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Empresa Israelense acusada de espionar 1.400 usuários do WhatsApp é condenada nos EUA

  • Foto do escritor: Rafael Nakano
    Rafael Nakano
  • 22 de dez. de 2024
  • 1 min de leitura
Responsável pelo programa espião Pegasus, a empresa instalou o software em celulares em 2019.
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A Justiça dos EUA condenou a empresa israelense NSO Group por explorar uma falha no WhatsApp para instalar o spyware Pegasus em celulares de usuários. A Meta, dona do WhatsApp, processou a empresa em 2019, alegando que o Pegasus foi usado para espionar 1.400 pessoas entre 2018 e 2020.

A juíza Phyllis Hamilton determinou que a NSO entregue o código do Pegasus e detalhes de sua funcionalidade ao WhatsApp, mas a empresa não precisará divulgar seus clientes ou arquitetura de servidores. O Pegasus, considerado um dos spywares mais avançados do mundo, permite acessar chamadas, mensagens e dados do celular sem o conhecimento do usuário.

A NSO afirma que vende o software apenas para governos e que os clientes são responsáveis pelo uso. Contudo, investigações apontam que países como Polônia, Arábia Saudita e Índia usaram o Pegasus contra jornalistas, ativistas e dissidentes. A falha no WhatsApp foi corrigida em 2019, e uma lista de 50 mil possíveis alvos foi revelada em 2021, incluindo líderes como Emmanuel Macron. O litígio entre as empresas continua.

 
 
 

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